Prisões ocorrem após agressão em zona rural; acusados relatam pedofilia e meninos confirmam assédio
Na última semana, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para verificar denúncias de agressão a um homem na zona rural de Vilhena, mais precisamente na Linha 1 do Setor Vilhena. Chegando ao local indicado, os policiais encontraram a vítima, um homem de 40 anos, com ferimentos visíveis na cabeça e nos lábios. Ele relatou que foi surpreendido por três agressores – dois homens e uma mulher – enquanto estava em sua propriedade.
De acordo com o relato da vítima, o ataque ocorreu quando os agressores, acompanhados de dois adolescentes, chegaram à chácara e o espancaram. Após as agressões, o grupo fugiu em um veículo rumo ao rio Piracolino. Com informações da vítima, a polícia localizou o carro dos suspeitos em um balneário da cidade, onde os quatro envolvidos foram encontrados e abordados. Durante a abordagem, dois dos agressores admitiram a agressão.
Os agressores alegaram que o homem atacado seria suspeito de pedofilia e teria tentado impedir um dos menores de retornar para sua casa. A mulher envolvida no caso também afirmou que recentemente havia perdido contato com seu filho e, ao saber de sua localização, foi até a chácara para resgatar o menor. Durante a conversa com os policiais, os dois adolescentes confirmaram que realizavam serviços para o homem agredido, mas sem remuneração formal. Além disso, relataram que o homem os acariciava e fazia propostas inapropriadas em troca de dinheiro e alimentação.
Diante dos relatos, os suspeitos receberam voz de prisão e foram encaminhados à Unisp, onde foram informados de seus direitos. Na bolsa da mulher, foi encontrado um invólucro contendo substâncias entorpecentes. A polícia também acionou o conselho tutelar para cuidar dos menores envolvidos, enquanto os acusados, exceto os adolescentes, foram apresentados à autoridade policial.