Operação Escudo de Cinza é realizada pela Polícia Civil que 4 municípios de Rondônia

Agentes da DRACO 2 dentre outros órgãos, combatem crimes ambientais e queimadas em Espigão, Costa Marques, Cacoal e São Francisco.
Há 2 semanas
 | Fonte: Foto: Assessoria
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A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da 2º Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, desencadeou a “Operação Escudo de Cinzas – Fase Manilkara”, considerada uma das maiores ações de combate a crimes ambientais já realizadas no Estado.

A operação realizada é realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), contando com o apoio do Exército Brasileiro, Polícia Técnico-Científica e Ministério Público do Estado de Rondônia.

O principal objetivo é desarticular uma organização criminosa instalada no interior do Estado, envolvida em diversos crimes, incluindo desmatamento ilegal, incêndio em florestas, furtos e receptação de madeira, além de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, com foco principal de atuação na Reserva Estadual Parque Serra dos Reis.

Durante o curso das investigações e da operação foram apreendidos diversos caminhões utilizados no transporte ilegal de madeira, além de uma quantidade significativa de madeira extraída ilegalmente de áreas protegidas. O valor exato das apreensões ainda está sendo contabilizado.

Mais de 100 agentes de segurança pública participaram da ação, que resultou no cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão domiciliar e 20 medidas cautelares diversa da prisão, consistente na proibição de acesso a qualquer unidade de conservação no Estado.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Cacoal (RO), Espigão do Oeste (RO), São Francisco do Guaporé (RO) e Costa Marques (RO).

O Delegado-Geral da Polícia Civil, Samir Foaud Abboud, ressaltou que: “a Operação Escudo de Cinzas – Fase Manilkara destaca-se não apenas pela sua magnitude, mas também pela eficácia da cooperação entre diferentes órgãos de segurança e ambientais, estabelecendo um novo padrão no combate aos crimes ambientais no Estado de Rondônia e, potencialmente, em toda a região amazônica”, disse.