Ação do Ministério da Saúde com assistente virtual promove conscientização sobre importância da doação de órgãos

No primeiro semestre deste ano, 14,3 mil transplantes foram viabilizados por meio do SUS em todo o país. Números de doação crescem, mas tema ainda é tabu
Há 3 semanas
Atualizado Há 3 semanas
 | Fonte: Foto: agenciagov
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“Alexa, bom dia! Que dia é hoje? ”. Faça essa pergunta à sua assistente virtual nesta sexta-feira, dia 27 de setembro, e conheça mais sobre esta que é uma data especial sobre conscientização da importância da doação de órgãos . Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde sobre o tema será: “Doação de órgãos: precisamos falar sim” , que alerta para a necessidade do diálogo sobre a doação e a desmistificação do assunto. A campanha já está no ar nos canais abertos de televisão e rádio e nas redes sociais do Ministério.

A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, explica que, apesar de os números de doações estarem cada vez maiores, a lista de espera por um procedimento continua grande. “Conversar sobre o tema é uma forma de quebrar barreiras, fortalecer a confiança e saber do desejo de cada um. Um dia, a família que doou órgãos pode precisar de um doador”, lembra.

No primeiro semestre deste ano, 14.352 mil transplantes foram viabilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. O número já é maior que o de 2023, quando foram registrados 13,9 mil durante o mesmo período. Os órgãos mais doados foram os rins , fígado , coração , pâncreas e pulmão , além da córnea e medula óssea que são tecidos.

O SNT é o maior programa público de transplantes do mundo, responsável pela regulamentação, financiamento, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no Brasil. Cerca de 88% do custeio é realizado pelo SUS, que atualmente conta com 1.197 serviços distribuídos em 728 estabelecimentos habilitados para a realização de transplantes em todos os estados.

Conheça a página da campanha “Doação de órgãos: precisamos falar sim”