Morador de Rolim de Moura é vítima de golpe bancário e perde mais de R$ 14 mil

Há 4 horas
viatura, sirene | Fonte: Foto: rondonianews
Foto: rondonianews

Um morador de Rolim de Moura, em Rondônia, caiu em um golpe envolvendo empréstimos e transações via Pix, totalizando um prejuízo superior a R$ 14 mil. O caso foi registrado nesta quarta-feira (27) e expôs uma abordagem sofisticada por parte dos criminosos, que se passaram por funcionários de uma instituição bancária para enganar a vítima.

De acordo com o relato, os golpistas entraram em contato por meio de mensagens no WhatsApp e ligações telefônicas, alegando movimentações suspeitas na conta bancária. Aproveitando-se da preocupação da vítima, solicitaram a atualização do aplicativo bancário e enviaram um código de autenticação de quatro dígitos. Com isso, conseguiram acessar a conta por outro dispositivo.

Os criminosos realizaram uma transferência via Pix no valor de R$ 8 mil e contrataram um empréstimo de R$ 7 mil, totalizando R$ 14 mil transferidos para uma conta no Nubank. Eles ainda tentaram um segundo empréstimo de R$ 10 mil, mas não conseguiram concluir a retirada, pois perderam o acesso ao aplicativo.

Posteriormente, uma mulher, também integrante do golpe, ligou para a vítima pedindo que comparecesse à agência bancária para cadastrar novas senhas. Desconfiado, o morador acionou seu filho, que ao verificar a situação, identificou que se tratava de um golpe.

Após a descoberta, a vítima registrou uma ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Rolim de Moura. Investigações preliminares apontam que a conta para onde o dinheiro foi transferido está registrada no Rio de Janeiro.

Ao procurar a agência do banco em Rolim de Moura, a vítima conseguiu cancelar o segundo empréstimo e estornar os R$ 10 mil retidos. No entanto, os R$ 14 mil já transferidos permanecem como prejuízo, e a instituição financeira pediu a contestação da transação na tentativa de recuperar os valores.

A vítima manifestou insatisfação com a falta de segurança do banco, que não identificou as movimentações suspeitas nem adotou medidas para prevenir a execução dos empréstimos sem a devida confirmação pessoal. O caso segue em análise, e o cliente buscará medidas legais para tentar reparar os danos causados pelo golpe.