Com R$ 16,8 milhões, Finep e Senai selecionam projetos inovadores para a indústria 4.0

Inscrição de projetos vai até o dia 11 de novembro. Ideias terão apoio e ambiente real para uso em larga escala, nas chamadas Smart Factories
Há 4 horas
 | Fonte: Foto: Marcos Gomes/Senai-DF
Foto: Marcos Gomes/Senai-DF

Institutos de Inovação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e empresas provedoras de soluções para a indústria 4.0 já podem submeter seus projetos para a Chamada Smart Factory na Plataforma Inovação para a Indústria. O prazo para submissão das propostas começou nesta segunda-feira (28) e vai até 11 de novembro.

As chamadas Smart Factory têm como objetivo dar apoio técnico e financeiro, por meio de recursos não reembolsáveis, para projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) com tecnologias que melhorem a produtividade de micro, pequenas e médias indústrias. Nesta edição da chamada, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), estão disponíveis R$ 16,8 milhões.

A ação faz parte do programa federal Brasil Mais Produtivo, dentro da modalidade de transformação digital. Até 2027, estão previstos, ao todo, R$ 160 milhões nas chamadas, sendo R$ 80 milhões da Finep e R$ 80 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A estimativa é desenvolver 300 projetos de inovação, impactando positivamente a produtividade de 8,4 mil MPMEs.


Empresas fornecedoras de equipamentos e sistemas com tecnologias da indústria 4.0 devem procurar um Instituto SENAI de Inovação e/ou Tecnologia para submeter e desenvolver a proposta. Entre em contato com o Instituto mais próximo!


As soluções podem estar relacionadas às tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 - mas não precisam se limitar a essas:

  • Inteligência Artificial
  • BIM – Building Information Modeling
  • Big Data
  • Computação na Nuvem
  • Sistemas Ciber Físicos (CPS)
  • Manufatura Aditiva
  • Robôs Autônomos e Colaborativos
  • Realidade Virtual e Aumentada
  • Sistemas para Integração Horizontal e Vertical
  • Comunicação entre Máquinas (M2M)
  • Internet das Coisas (IoT)
  • Aplicações Móveis
  • Identificação por Radiofrequência (RFID)
  • Sensores e Atuadores
  • Simulação
  • Sistemas Embarcados
  • Cibersegurança
  • Materiais Inteligentes
  • Veículos Automaticamente Guiados (AGV)

Os projetos devem, obrigatoriamente, ser classificados em níveis de prontidão tecnológica (Technology Readiness Level - TRL) de 6 a 9, podendo se transformar ao final em novos produtos, processos ou serviços que atendam demandas de MPMEs industriais e sejam levados ao mercado. Quem atesta o TRL é o Instituto SENAI coordenador do projeto.

Além do desenvolvimento e da melhoria das soluções, as propostas devem prever a aplicação em ambiente industrial de MPMEs – que serão as empresas validadoras. A duração máxima dos projetos é de 12 meses, prorrogáveis por, no máximo, 6 meses.
A chamada Smart Factory estabelece contrapartidas de, no mínimo, 30% do valor total do projeto, sendo: no mínimo 10% financeira e até 20% econômica para empresas de micro, pequeno e médio porte; e, no mínimo, 30% financeira para empresa de grande porte.

O Brasil Mais Produtivo é o maior programa federal de produtividade e digitalização da indústria. Lançado em novembro do ano passado, tem a meta de engajar 200 mil micros, pequenas e médias empresas do setor industrial - dessas, 93 mil terão atendimento presencial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Além de diagnóstico gratuito, o B+P oferece serviços de consultoria, educação profissional e apoio financeiro para melhorar a gestão, otimizar processos e promover o uso de tecnologias na empresa, pilares indispensáveis para a competitividade dos negócios. A chamada Smart Factory, com a aplicação de tecnologias da indústria 4.0 em MPMEs, faz parte da modalidade de transformação digital do programa.

O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e conta com a parceria do SENAI, Sebrae, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).