MPRO destaca formação acadêmica como “experiência transformadora” em abertura do VI Congresso DHJUS

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A abertura do VI Congresso Internacional DHJUS ocorreu na noite desta segunda-feira (17/11), no auditório do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO). O encontro contou com representantes da Universidade Federal de Rondônia, responsável pela organização, e dos parceiros institucionais: Ministério Público de Rondônia (MPRO), Ministério Público do Trabalho (MPT), Escola da Magistratura (Emeron) e Defensoria Pública do Estado (DPE).

MPRO reforça parceria acadêmica

A promotora de Justiça Flávia Barboza Shimizu Mazzini, chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, representou o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Jésus de Queiroz Santiago. Ela levou a saudação institucional ao Congresso e destacou a ligação do MPRO com o Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça da UNIR.

A promotora explicou que é ex-aluna do programa e contou que o mestrado ampliou seu modo de pensar e sua atuação. Ela disse que a formação ajudou a entender melhor os problemas sociais e a responder às demandas do Ministério Público. "Para deixar claro o sentido dessa fala, é como quando uma pessoa aprende algo novo e isso muda sua forma de ver o mundo e de agir no dia a dia", pontuou.

Ela também lembrou que outros membros e servidores do MPRO estudam no programa e aplicam o aprendizado no trabalho. Segundo ela, alguns projetos desenvolvidos no mestrado já funcionam dentro da instituição e ajudam no atendimento à população.

Estrutura do Congresso

A organização apresentou dados sobre o alcance do evento. Nesta edição, 710 pessoas se inscreveram nas atividades. Desses participantes, 392 são estudantes de graduação, 156 são de pós-graduação, 95 são profissionais e 67 são docentes.

O Congresso recebeu 263 trabalhos acadêmicos aprovados. A coordenação explicou que o grupo analisou cada material, o que mostra cuidado na seleção das pesquisas.

Programação distribuída em três dias

O evento reúne 38 atividades entre os dias 17, 18 e 19 de novembro, em Porto Velho. A programação inclui um colóquio, duas conferências, 23 grupos de trabalho, seis painéis, uma oficina, um workshop e três seminários, sendo um internacional.

Essas atividades abordam temas como governança, acesso à justiça, saúde, psicologia, políticas públicas, conflitos ambientais, tecnologia, segurança pública e justiça de gênero. O objetivo é reunir visões diferentes para pensar soluções para a região amazônica. A proposta é juntar pessoas que estudam ou trabalham com esses assuntos para trocar ideias e buscar caminhos que funcionem na vida real.

Compromisso com os direitos fundamentais

O Ministério Público de Rondônia participa do Congresso para fortalecer ações baseadas no conhecimento científico e na proteção dos direitos fundamentais. O MPRO atua para garantir que toda pessoa tenha seus direitos respeitados e trabalha junto com outras instituições para melhorar a vida da população. O Congresso ajuda nesse trabalho porque incentiva pesquisas, debates e projetos que podem virar ações voltadas à defesa desses direitos.