Patrulha Maria da Penha completa 8 anos em Rondônia com mais de 7 mil atendimentos a vítimas de violência doméstica

Projeto da Polícia Militar, em parceria com o TJ e MP, reforça proteção de mulheres e amplia ações com novas viaturas e prédio revitalizado
Há 6 horas
Atualizado Há 6 horas
 | Fonte: Foto: cabo PM Edixon Herrera
Foto: cabo PM Edixon Herrera

A Patrulha Maria da Penha, coordenada pela Coordenadoria de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar de Rondônia, completou nesta segunda-feira (14) oito anos de atuação no combate à violência doméstica e familiar em todo o estado. A data foi marcada por uma solenidade na sede da CAS, em Porto Velho, onde foi entregue uma van de 16 lugares para reforçar a frota, além da revitalização do prédio onde funciona a coordenadoria.

Atualmente, a Patrulha conta com 32 policiais militares distribuídos em 14 equipes, responsáveis por fiscalizar e acompanhar medidas protetivas concedidas pelo Judiciário. Desde a criação do projeto piloto, em Ji-Paraná, em 2017, mais de 7.188 visitas de fiscalização já foram realizadas para garantir segurança e suporte às vítimas.

O governador Marcos Rocha destacou que o programa reflete o compromisso do Governo de Rondônia em proteger as mulheres e enfrentar a violência doméstica com ações preventivas, fiscalização rigorosa e atendimento humanizado. “Esse trabalho representa esforços contínuos para que as vítimas tenham respaldo e proteção de forma eficaz”, afirmou.

Presente à solenidade, o secretário de Segurança, coronel BM Felipe Vital, ressaltou a importância de investir em projetos sociais, como a Polícia Mirim e o Bombeiro Mirim, que também são coordenados pela CAS. Ele agradeceu o apoio do governador, da primeira-dama Luana Rocha e de todos os parceiros.

Para o comandante-geral da PM, coronel PM Regis Braguin, a patrulha é essencial para prevenir a violência, oferecer suporte e conscientizar a sociedade. “A atuação vai além da repressão: promove empoderamento e garante um acompanhamento próximo, contribuindo para uma sociedade mais justa e segura”, disse.

O coordenador da CAS, coronel PM Estrela, destacou o comprometimento dos policiais e servidores civis que atuam na Patrulha Maria da Penha, ressaltando a seriedade da equipe. A promotora de Justiça Flávia Shimizu também elogiou a atuação. “Sou testemunha de como essa iniciativa salva vidas. É o primeiro socorro em momentos de maior necessidade”, declarou.