PF investiga facção criminosa que monitora polícia e lançam granadas com drones

Foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra o responsável por operar os drones lança-granadas
16/09/2024 13:00
 | Fonte: Foto: PF
Foto: PF

A Polícia Federal, com o apoio da Marinha do Brasil, deflagrou na manhã desta segunda-feira (16/9) a Operação Buzz Bomb, com o objetivo de coibir o uso de aeronaves remotamente pilotadas por organização criminosa do Rio de Janeiro contra forças de segurança, facções rivais e milicianos.

Na ação, policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o responsável por operar os drones lança-granadas. A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJ/RJ.

As investigações tiveram início após um ataque de traficantes da referida organização criminosa contra milicianos, utilizando drones equipados com dispositivos para o lançamento de artefatos explosivos, na comunidade de Gardênia Azul, na zona oeste do Rio de Janeiro.

No curso das apurações, a PF identificou o responsável por operar a aeronave, que foi utilizada no ataque ocorrido em 15 de fevereiro de 2024. Além disso, os drones foram usados pela facção criminosa para monitorar as ações policiais realizadas no Complexo da Penha, bem como em outras áreas dominadas pelo grupo em questão.

Os alvos dos mandados de prisão preventiva, já denunciados pelo Ministério Publico Estadual (MP/RJ), poderão responder pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo.