Presidente da Federação de Futebol Rondônia reforça apoio a CBF na luta contra o Racismo e à violência no futebol brasileiro.
A Confederação Brasileira de Futebol abriu hoje o Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. O evento conta com a participação do cantor Gilberto Gil, Alejandro Domínguez Presidente da CONMEBOL.
O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, também participou do Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, enviando uma mensagem de vídeo. “"Não há lugar para o racismo, nem para a violência, no futebol ou na sociedade. E a FIFA e o futebol devem permanecer unidos contra esses males. Não se pode permitir que a discriminação, seja ela de qualquer tipo, destrua o nosso querido esporte. Neste assunto, não há margem para erros", disse o Presidente da entidade maior do futebol mundial.
O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues mostrou incômodo com a ascensão dos episódios de racismo no futebol brasileiro e frisou a importância de institucionalizar a luta contra o preconceito e a violência.
"Fiz questão de realizar esse evento aqui na sede da CBF para mostrar ao mundo do futebol e aos preconceituosos que ainda frequentam os estádios do país e do mundo que estamos lutando para bani-los. Sabemos que a realidade é dura. Mas estamos aqui para mudar", disse o Presidente da CBF.
Para Heitor Costa, Presidente da Federação de Futebol de Rondônia, a iniciativa da CBF é fundamental pra combater o preconceito e a violência no futebol. “Ta na hora da gente se unir contra o racismo e a violência, não dá mais para aceitar essas atitudes no esporte, esse pontapé da CBF é fundamental para a gente tentar acabar com o preconceito e a violência no futebol e em qualquer outro esporte” ressaltou Heitor Costa.
O Presidente da CBF anunciou a criação de um Grupo de Trabalho permanente, com a participação de diversos setores da sociedade para estruturar propostas concretas. Ednaldo Rodrigues destacou ainda que sua gestão na CBF já tem se notabilizado por ser mais inclusiva. Desde que ele assumiu a presidência, a entidade passou a ter duas mulheres como diretoras: Samantha Longo, na Diretoria Jurídica, e Luísa Rosa, na Diretoria de Patrimônio. Em mais de 100 anos de história, a CBF nunca havia integrado uma mulher em seu corpo diretivo.
Além das duas diretoras, o Presidente da CBF ressaltou também a importância de Aline Pellegrino, gerente da Diretoria de Competições, e de Regildênia Holanda Moura, a primeira mulher no comando da Comissão de Arbitragem. A iniciativa de tornar a CBF um lugar mais igualitário vem da própria vivência de Ednaldo. Baiano de Vitória da Conquista, o dirigente sabe bem o que é sofrer preconceito e usa essa experiência pessoal a seu favor no combate à discriminação.
"Tais atitudes nunca me imobilizaram e agora, mais do que nunca, servem de combustível para superação dos obstáculos na luta por uma sociedade mais justa, mais humana e mais fraterna", atestou.