MANDIOCA: Indústria de fécula já reduz turnos de esmagamento
A quantidade de mandioca de segundo ciclo (cultivada em 2020) está muito baixa na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, e agricultores seguem sem interesse em comercializar raízes mais novas (entre 10 e 12 meses), devido aos menores teor de amido e produtividade.
Além disso, a umidade dos solos segue baixa, o que também tem limitado o avanço dos trabalhos no campo, em especial a colheita, mantendo a oferta abaixo das expectativas.
Assim, parte da indústria de fécula já diminuiu os turnos de moagem, sobretudo em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Estimativas do Cepea apontam que a moagem caiu 5% na última semana frente à anterior, com ociosidade média em 47% da capacidade instalada das fecularias.
Nesse cenário, os preços continuam em elevação. Entre 18 e 22 de julho, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 914,74 (R$ 1,5909 por grama de amido), avanço de 1,2% na semana.
Em valores atualizados (deflacionamento pelo IGP-DI), o aumento foi de 95,3% em relação ao mesmo período de 2021