As cotações do trigo seguem em alta no mercado internacional e no Brasil, ainda influenciadas pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia e pela não realização de acordo entre esses países para a exportação de grãos pelo Mar Negro. Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta nos valores externos foi reforçado por dados divulgados pelo USDA, apontando menor oferta mundial na safra 2022/23.
Na Argentina, maior fornecedora de trigo do Brasil, a Bolsa de Cereales indicou nova redução na área semeada com o cereal. Quanto ao Brasil, apesar de estimativas apontarem safra recorde nacional neste ano, os preços seguiram em alta, acompanhando as valorizações externa e do dólar e também devido à baixa disponibilidade atual.