Assembleia Geral Extraordinária aprova alienação de bens móveis e imóveis da CBF
Na última terça-feira (24), federações filiadas votam venda de aeronave, helicóptero, veículo e salas da entidade
A Assembleia Geral Extraordinária da CBF aprovou, nesta terça-feira (24), a alienação de bens móveis e imóveis da entidade. Em reunião realizada na Casa do Futebol Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ), as federações filiadas presentes votaram de forma unânime a favor da venda de uma aeronave, um helicóptero, um veículo e duas salas da CBF.
Antes da votação, o assunto havia sido debatido na Reunião do Conselho Consultivo da CBF do dia 16 de maio, e teve o apoio de todos os membros. Os bens móveis e imóveis alienados estão abaixo descritos, individualizados e qualificados, nos termos do estatuto da CBF:
1.1 AERONAVE: Modelo: CITATION 680 Sovereign, Ano de Fabricação: 2009, Número de Série: 680-0260, Prefixo PP-AAD, Capacidade: 9 lugares
1.2 HELICÓPTERO: Modelo: Agusta A109S, Matrícula: PR-WDA, Número de Série: 22149, Ano de Fabricação: 2010, Capacidade: 4 lugares
1.3 VEÍCULO: Mercedes-Benz E 500, blindado, Cor: Preta, Chassi: WDDHF7CW3AA056655, Ano de Fabricação: 200
1.4 IMO´VEL: Grupo de Salas 1813 e 1814, e um respectivo sanita´rio privativo, do 18o pavimento do Edifi´cio Rio Parana´, somando 55m2 de a´rea, situado na Rua Visconde de Inhau´ma, no 134, Centro, Rio de Janeiro, CEP: 20091-90.
Durante a Assembleia Geral Extraordinária, o Diretor Financeiro da CBF, Gilnei Botrel, fez uma explanação sobre as despesas geradas anualmente pelas propriedades. A estimativa da entidade é que haja uma economia de pelo menos R$ 12,5 milhões por ano, além do valor obtido com as vendas.
Depois da votação, o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou à imprensa e comentou a previsão do uso dos recursos economizados pelas vendas.
"Estamos satisfeitos, porque teve aprovação unânime dos presentes, em um assunto que diz respeito ao fomento do futebol. Se tínhamos esses bens, principalmente as duas aeronaves, com um custo anual de R$ 12,5 milhões. Em uma gestão de quatro anos, isso representa R$ 50 milhões", afirmou o Presidente da CBF.
A CBF formará uma comissão especial para receber e avaliar ofertas pelos itens citados.