Frio intenso deve atingir o Brasil e fazer temperaturas despencarem mais uma vez em RO
Os serviços de meteorologia apontam que as temperaturas devem cair novamente a partir deste domingo (15) em todo o país.
De acordo com previsões, os termômetros no Sul e Sudeste podem registrar temperaturas negativas recordes. Já em diversas regiões do Sul, há previsão de neve, "chuva congelante" e geadas.
Em São Paulo, os termômetros devem ficar na casa dos 7°C entre quarta e quinta-feira da próxima semana. Já em Goiânia, a mínima deve atingir 4°C na quinta-feira (19). Em Campo Grande e Curitiba a semana já começa fria, mas deve atingir 6°C e 7°C na quarta e quinta-feira.
Em Rondônia, as temperaturas começam a baixar a partir de domingo. Vilhena é o primeiro município que vai começar a sentir a friagem chegar. A segunda-feira (16) amanhece com mínima de 20°C e máxima de 27°C, podendo chegar a 12°C na quinta-feira e no sábado.
A semana também começa fria em Rolim de Moura e Zona da Mata. A segunda-feira deve registrar mínimas de 20°C e máximas de 29°C na capital da zona da mata. Mas o frio vai ser mais intenso entre quarta e sábado, com mínimas que podem chegar a 14°C na quinta-feira.
Em Ariquemes, a segunda-feira pode ser chuvosa. Já na terça, o clima fica mais ameno, com temperaturas entre 21°C e 29°C. A quarta-feira deve registrar minima de 19°C, podendo chegar a 15°C na quinta.
O frio deve atingir a capital Porto Velho a partir de terça-feira (17). Entre quinta e sábado está previsto que os portovelhenses registrem mínimas de 18°C e máxima de 29°C.
Durante a onda de frio que deve atingir o estado na próxima semana, o céu deverá ficar limpo a parcialmente nublado ao longo do dia. Há previsão de chuva leve no começo da semana em Vilhena e Porto Velho. Apesar dos dias amanhecerem frios durante toda a semana, o sol deve predominar durante a tarde, trazendo temperaturas um pouco mais elevadas, mas que voltam a cair durante a noite.
Efeito 'La Niña' mais intensa
Especialistas dizem que o ano de 2022 vem sendo marcado pelo fenômeno La Niña, cuja principal característica é o esfriamento das águas do Oceano Pacífico, que provoca invernos rigorosos e secas severas.
No Brasil, quando ocorre o fenômeno de La Niña, é comum mais chuvas na região Sul e menos nas regiões Norte e Nordeste.
De acordo com análise do serviço de meterologia MetSul, o atual comportamento do La Niña "foge" ao que costuma ser observado.
"O episódio que se iniciou em agosto do ano passado normalmente atinge seu pico de intensidade entre o fim do ano e o começo do ano seguinte. Na sequência, começa a perder intensidade e, via de regra, há uma transição para neutralidade no outono do ano seguinte", explica, em nota, a meteorologista Estael Sias.
"Não é o que ocorre em 2022. A La Niña voltou a ganhar força agora no outono. E fazia muito tempo que o Pacífico não se encontrava tão frio na região equatorial nesta época do ano" afirma Estael com base em dados da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a agência climática dos EUA.