A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira (25) que não haverá corrida na Rússia nesta temporada, dizendo que é "impossível" fazê-lo depois que o país lançou uma invasão na vizinha Ucrânia.
A corrida estava marcada para 25 de setembro no parque olímpico de Sochi.
"Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual", disse a categoria em comunicado. "Na quinta-feira à noite, a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte, e a conclusão é... que é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia nas atuais circunstâncias."
A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, mar e ar na quinta-feira (24).
O tetracampeão mundial Sebastian Vettel disse em entrevista coletiva que não participaria do GP da Rússia se ele fosse adiante.
O atual campeão mundial Max Verstappen também afirmou que correr em um país em guerra "não é correto".
O cancelamento da corrida russa traz o calendário da Fórmula 1 de volta para 22 corridas ante um cronograma recorde planejado de 23 rodadas.
Mas o esporte, que realizou 17 corridas na temporada de 2020 atingida pela pandemia e 22 corridas no ano passado, tem opções que pode escolher para preencher a vaga deixada pela Rússia, depois que vários locais receberam corridas como substitutos nas duas últimas temporadas.
O presidente russo, Vladimir Putin, participou da corrida no passado, entregando os troféus no pódio.