O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, recebeu, na manhã desta terça-feira, (8), a reitora da Universidade Federal de Rondônia, Marcele Pereira, na sede do Tribunal de Justiça, em Porto Velho.
A visita institucional teve como objetivo estreitar a relação entre duas instituições públicas preocupadas com a população menos favorecida e carente de acesso à informação. “O Núcleo de Prática Jurídica presta um serviço fundamental para essa camada da população. Em contrapartida, os alunos têm orientação prática do que vão vivenciar na vida profissional. É impressionante a quantidade de demanda que chega, pessoas que procuram o NPJ e a possibilidade que os alunos e professores têm de contribuir com a população”, afirmou o presidente do TJRO.
O NPJ tem justamente a finalidade de viabilizar a realização de práticas reais e simuladas executadas junto às disciplinas de Estágio Supervisionado, atendimento jurídico à comunidade carente com proposituras de ações, defesas e acompanhamentos processuais no âmbito judicial e administrativo, bem como orientações e consultas, atendimento à comunidade por meio de aplicação das formas alternativas de solução de conflitos (arbitragem, mediação, conciliação e negociação) e atendimento jurídico, social e de cidadania à comunidade, a partir de projetos de extensão institucionais e em parceria com projetos de entidades e órgãos parceiros e conveniados a Instituições de Ensino Superior (IES).
A reitora da UNIR reforçou a importância de um NPJ ativo. “É uma forma de a universidade se fazer presente. Estamos buscando um espaço na cidade onde possamos atender melhor ao público e à sociedade. Precisamos estar num espaço adequado para oferecer esses serviços”, afirmou a reitora sobre os atendimentos feitos pelo Núcleo de Prática Jurídica e pela clínica de psicologia da universidade.
O funcionamento do NPJ ajuda o cidadão a ter acesso à Justiça por meio da universidade. “Precisamos mudar a imagem que a Unir tem hoje perante a sociedade, as pessoas estão se distanciando da instituição, a Unir nunca teve tantas vagas ociosas em cursos de licenciatura, por exemplo. Por isso o esforço de abrir um canal para diminuir essa distância”, reforçou a reitora
História
Além do NPJ há outras ideias que podem se transformar em projetos em benefício da comunidade e do Estado. O presidente do TJRO sugeriu à reitora que o Departamento de História da Universidade se aproxime mais do Centro de Documentação da Justiça estadual e citou os livros das comarcas de Santo Antônio do Rio Madeira e Guajará-Mirim, que estão preservados no acervo do Tribunal.
Onde funciona o NPJ?
NPJ funciona atualmente na Avenida Farquar esquina com Carlos Gomes, local onde funcionava o presídio feminino. A universidade tenta conseguir um espaço mais adequado, segundo a reitora. Por enquanto, o atendimento está restrito, em razão da pandemia.