Desemprego em Rondônia diminui para 7,8%, o quarto melhor índice do país

Segundo o IBGE, Rondônia também teve aumento expressivo no número de empregadores. Pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (30) e corresponde ao terceiro trimestre de 2021.
30/11/2021 10:37
 | Fonte: Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação em Rondônia diminuiu para 7,8% no terceiro trimestre de 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Com o novo índice, segundo o IBGE, Rondônia passa a ter a menor taxa de desemprego da Região Norte e a quarta menor do país (veja na tabela abaixo).

Taxa de desocupação

Estado Taxa de desocupação
Santa Catarina 5,3%
Mato Grosso 6,6%
Mato Grosso do Sul 7,6%
Rondônia 7,8%

Fonte: IBGE

A taxa de desemprego em Rondônia, em comparação ao segundo trimestre de 2021, diminuiu 2,1 pontos percentuais.

De acordo com o IBGE, em relação ao terceiro trimestre de 2020, a queda na taxa de desocupação foi de 4 pontos percentuais.

Entende-se por taxa de desocupação o percentual de pessoas da força de trabalho, com 14 anos ou mais, que estão desempregadas.

Trabalho informal

Em relação à informalidade, a pesquisa apontou que a taxa de Rondônia ficou estável, atingindo 48% no terceiro trimestre de 2021. Com isso, o estado rondoniense ficou em 11° lugar no ranking do trabalho informal.

A menor taxa da informalidade também foi registrada em Santa Catarina, com 26,6%, e a maior no Pará, com 62,2%.

Considera-se trabalho informal o empregado sem carteira assinada.

Aumento de empregadores em RO

A PNAD revelou também um aumento expressivo no número de empregadores no estado de Rondônia.

De acordo com o IBGE, no terceiro trimestre do ano passado haviam 18 mil empregadores, sendo que 61,1% tinham registro no CNPJ. Já em 2021 são 44 mil empregadores, sendo 77,3% na formalidade.

Em relação ao grupo de atividade, o comércio cresceu a sua participação entre as pessoas empregadas no estado.

Agora os trabalhadores do comércio correspondem a 21,6% do total de pessoas empregadas. Já a a agropecuária emprega 18,6% e a administração pública, 16,3%.