Sem-terras ameaçam invadir base de apoio da polícia em áreas de conflito agrário em Rondônia

A Polícia Militar não permitiu a entrada de ninguém e aguarda uma decisão oficial.
27/10/2021 07:49
 | Fonte: Foto: Reprodução / Diário da Amazônia
Foto: Reprodução / Diário da Amazônia

Mais de 200 sem-terras que foram desalojados do acampamento Tiago Santos, área em que ocupavam na região do distrito de Mutum-Paraná, na zona rural de Porto Velho (RO), tentam voltar ao local para retomar fazendas, nesta terça-feira (26). O local tem um ponto de apoio da Polícia Militar (PM). A ação de desapropriação foi feita durante a Operação Nova Mutum.

O acampamento Tiago Santos fica localizado na região da fazenda conhecida como Galo Velho, local em que a decisão judicial obrigou a saída dos camponeses, alegando que a área é particular.

De acordo com as informações, após o Supremo Tribunal Federal (STF) mandar suspender a decisão que mandava desapropriar a região, os sem-terras decidiram voltar às fazendas que foram desocupadas durante reintegração de posse com apoio da Prefeitura de Porto Velho e do Governo de Rondônia que em uma ação conjunta levaram os sem-terras de volta para o local de origem, na tarde desta terça-feira (26).

A Polícia Militar não permitiu a entrada de ninguém e aguarda uma decisão oficial.

Operação Nova Mutum

A Operação Nova Mutum acontece há cerca de 10 dias com o objtivo de reintegrar a posse de oito propriedades rurais, sendo que a operação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.

E em pontos estratégicos a polícia montou bases de apoio para auxiliar os agentes durante a ação.

Agentes do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP), Núcleo de Operações Aéreas (Noa), Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e cidadania (Sesdec), Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (PMMS) participam da ação.