Homem é preso por sequestro, cárcere privado e posse ilegal de armas na zona rural de Nova Mamoré

Vítima relatou ameaças constantes e foi impedida de sair de casa; armas sem registro foram apreendidas pela polícia
Há 1 semana
viatura, sirene | Fonte: Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

Um homem foi preso no sábado, 17, acusado de manter a companheira em cárcere privado, ameaçá-la de morte e possuir armamentos de forma ilegal. A ação da Polícia Militar ocorreu na 7ª Linha do Ribeirão, altura do km 14, na zona rural de Nova Mamoré.

A guarnição foi acionada após uma denúncia feita à Central de Operações, indicando possível violência doméstica. No local, os policiais conversaram com a irmã da vítima, que relatou ter recebido, no dia anterior, uma ligação em que a irmã afirmava estar sendo impedida de sair de casa pelo companheiro. Segundo a denunciante, a mulher tentou sair a pé, mas foi bloqueada com um veículo, caindo no chão e se ferindo no joelho.

A vítima confirmou as agressões, dizendo que episódios de violência e ameaças eram frequentes. Ela relatou ainda que o homem tomava seu celular e a ameaçava com frases como: “Se você ligar para alguém, eu vou te dar um tiro e te picar no facão!”.

Durante a abordagem, o suspeito foi revistado, mas nada de ilícito foi encontrado com ele. Questionado sobre a existência de armas, admitiu possuir dois armamentos: um rifle de pressão adaptado para calibre .22, localizado no quarto, e um revólver calibre .38 com uma munição, encontrado sob o sofá da sala. Nenhuma das armas tinha registro.

O homem alegou que recebeu as armas como pagamento de dívidas e que as mantinha apenas para segurança pessoal. Negou as agressões e disse que a companheira se feriu ao tentar andar sozinha sob o sol forte até a casa da irmã, localizada a cerca de três quilômetros.

Diante dos fatos, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP). Os policiais apreenderam também R$ 2.100,00 em espécie. O suspeito pediu que R$ 500,00 fossem entregues à companheira e R$ 25,00 usados para comprar uma marmita; o restante foi apresentado à autoridade policial.

A vítima solicitou medida protetiva de urgência contra o agressor. O caso segue sob investigação.