Os municípios de Ariquemes, Cacoal, Jaru, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena receberam simultaneamente, no dia 25 de julho, a “Operação Lei Seca”. Executada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), a atuação fez parte do Calendário de Ação Nacional e teve como principal objetivo proporcionar mais segurança no trânsito e proteger vidas, combatendo a combinação entre álcool e direção.

Durante as operações, foram realizadas 1.293 abordagens com flagrante de 110 condutores embriagados e 33 inabilitados, ou seja, que não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH), aumentando o risco de sinistros e mortes no trânsito. Apesar da multa, que chega a quase 3 mil reais, muitos condutores desobedecem o artigo 165 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), conduzindo veículos sob efeito de bebida alcoólica, colocando em risco a sua vida e a de outros.

O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, enfatizou que antes das operações de fiscalização serem realizadas, o Departamento realiza inúmeras ações educativas, com o objetivo de conscientizar as pessoas que estão no trânsito a respeitar a vida, obedecendo a legislação. “Nosso principal objetivo é sempre salvar vidas, promovendo a segurança de todos, seja de forma educativa ou de repreensão.”

Em Vilhena, o condutor Eliesto Libergue, foi um dos condutores abordados durante a “Operação Lei Seca”, passou pelo bafômetro e foi liberado por não apresentar nenhum grau de alcoolemia. “Vejo muita gente embriagada dirigindo e causando acidentes, por isso esse trabalho é muito importante, para fiscalizar e combater essa prática”, destacou.

CONSEQUÊNCIAS LEGAIS

A Lei Seca prevê punições severas para quem dirige sob efeito do álcool, considerada uma infração gravíssima,  sujeita a penalidades rigorosas, tais como:

• Multa por dirigir sob influência de álcool no valor de R$ 2.934,70.
• Em caso de reincidência no período de 12 meses, o valor da multa dobra, chegando a R$ 5.869,40.
• Além da multa, o condutor flagrado dirigindo alcoolizado está sujeito à suspensão do direito de dirigir por 12 meses, ter sua CNH e veículo recolhidos.
• Processo criminal por embriaguez ao volante, com pena de detenção de 6 meses a 3 anos.

O diretor técnico de Fiscalização e Ações de Trânsito (DTFAT) do Detran-RO, Welton Rodrigues, lembra que a melhor forma de evitar as consequências é não beber antes de dirigir. “Todos querem segurança quando estão em trânsito, mas devemos lembrar que a mudança começa por cada um de nós, que devemos fazer escolhas responsáveis e priorizar a vida. Se beber, nunca dirija”, frisou. 

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