CACOALCAST: Entrevista com Sargento Freitas, comandante da Patrulha Maria da Penha de Cacoal

Não seja conivente. Apoie as vítimas de violência doméstica. Conheça a iniciativa da Patrulha Maria da Penha e faça a sua parte.
24/08/2023 17:14
Atualizado 13/09/2023 14:42
 | Fonte: FOTO: CACOALCAST
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No episódio mais recente do CacoalCast, tivemos a oportunidade de mergulhar no profundo tema da violência doméstica com uma entrevista com o Sarjento Freitas, Comandante da Patrulha Maria da Penha, compartilhou insights poderosos sobre a realidade enfrentada por muitas mulheres e as ações em curso para combater essa questão alarmante.

É comum ouvir "briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", mas essa ideia é perigosa. Não, mulheres não "gostam de apanhar". Elas permanecem em relações tóxicas devido a questões psicológicas profundas e ao temido ciclo da violência doméstica: tensão, agressão e a falsa "lua de mel". Este ciclo tende a se intensificar com o tempo, tornando as agressões mais violentas. Porém, cada vez mais mulheres estão se conscientizando e tomando providências. Denunciar e buscar proteção é vital. E nós, sociedade, devemos apoiar e estar ao lado dessas vítimas.

No bate-papo, Sargento Freitas destacou a importância da conscientização e da ação conjunta para fortalecer o impacto da Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar e do Judiciário no combate à violência doméstica. Desde palestras em escolas até entrevistas em rádios, a iluminação desse tema delicado é crucial para a mudança.

Surpreendentemente, muitos agressores não têm consciência de seus atos violentos. Porém, além da conscientização, há também a repressão. Quando um ato de violência é identificado, medidas são tomadas imediatamente.

Mas o papel do cidadão é essencial! Já ouviu o ditado "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher"? Está na hora de reformular: metemos a colher sim! Se presenciar violência, intervenha ou chame o número 190. Sua ação pode salvar vidas.

Sargento Freitas compartilhou detalhes cruciais sobre as medidas protetivas ativas em Cacoal. Mesmo com 370 medidas ativas, a equipe trabalha incansavelmente para garantir o acompanhamento e a segurança das vítimas. A proibição estrita de qualquer contato do agressor com a vítima é um ponto focal, mostrando o compromisso com a proteção e o respeito às decisões judiciais.

A Lei Maria da Penha, nomeada em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência por mais de 15 anos, prevê cinco tipos de violência doméstica. Sargento Freitas ressaltou a importância da educação e capacitação contínuas para aprimorar o atendimento às vítimas.

A comunicação é vital. O WhatsApp (98444-0394) é uma ferramenta essencial para denúncias e orientações, enquanto o número 190 é a linha direta em situações de emergência. E em breve, o aplicativo com o botão do pânico será um recurso valioso em Rondônia, priorizando as mulheres com medidas protetivas.

No bate-papo, Sargento Freitas compartilhou relatos comoventes sobre as vítimas que enfrentam pressões psicológicas para retirar queixas, demonstrando a complexidade das situações enfrentadas.

Através do CacoalCast, tivemos acesso a informações vitais sobre o atendimento à mulher vítima de violência, bem como a rede de apoio disponível. A iniciativa Mulher de Fibra, criada em 2018 em Cacoal, uniu forças com parceiros como o Ministério Público e a Defensoria Pública para garantir bem-estar e direitos.

Ao abordar essas situações delicadas, fica evidente a importância do apoio. A Patrulha Maria da Penha está pronta para ajudar, mas cada um de nós também desempenha um papel crucial. Não feche os olhos para a violência doméstica. Ouça a entrevista esclarecedora com Sargento Freitas no CacoalCast e faça a diferença.