Sabe aquele ditado popular: “tenho uma notícia ruim e uma boa”? Então! Ao pecuarista, a notícia ruim é que, faltando menos de 10 dias para o fim do prazo, apenas 53,5% dos produtores rurais declararam seus rebanhos à Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron). E notícia pior é que, quem deixar a declaração para última hora, pode vir a enfrentar instabilidade no sistema on-line ou filas no presencial, devido a alta demanda.
Agora a notícia boa: das mais de 74,9 mil declarações já realizadas até esta quinta-feira (21), mais de 35,7% foram feitas pela internet. “A estimativa é que o número de declarações on-line supere as registradas na primeira etapa, ocorrida em maio, quando a Idaron registrou 48,2 mil declarações eletrônicas, pelo site da Agência”, destacou o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.
O número registrado em maio foi o maior desde a pandemia da Covid-19, quando o sistema on-line foi disponibilizado e teve o leque de serviços ampliado. Em 2023, o número de declarações eletrônicas chegou a 42 mil e no ano anterior, 2022, foram 36,9 mil. “Percebemos aí uma evolução que decorre dos investimento feito pelo Governo do Estado em tecnologia de comunicação e da maior divulgação do serviço”, avalia o governador de Rondônia, Marcos Rocha.
Com investimentos que chegam a casa dos R$ 80 milhões, o Executivo Estadual, além de renovar a frota e ampliar a infraestrutura da autarquia, conectou a Idaron ao homem do campo, por meio de inteligência analítica e registro de dados referentes aos processos de produção agrícola. Para o governador, esse esforço facilita tanto a tomada de decisões quanto a elaboração de estratégias para promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio.
Vale destacar que a atualização dos rebanhos, bem como de outros dados agropecuários, ajuda o serviço veterinário oficial a monitorar a produção e adotar medidas que resultem na sustentabilidade das práticas na cadeia produtiva do agronegócio. “A implementação do sistema on-line tem contribuído para aumentar a produtividade e reduzir os custos ao pecuarista, visto que ele já não precisa gastar com deslocamento para declarar os rebanhos nem resolver problemas relacionados a documentos e registros simples”, explica o diretor executivo da Idaron, Licério Corrêa Magalhães.
A declaração de rebanhos é feita em duas etapas anuais, em maio e em novembro, e é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e aves. Os produtores que deixam de declarar são impedidos de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) até que atualizem a situação cadastral junto à Idaron.
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